O que esperar de um encontro entre a sorte e o azar? É assim que surge o novo filme de David Leitch, um encaixe perfeito entre humor e ação com toques de John Wick (primeira direção de Leitch) a Deadpool.
Tem sua estreia marcada nos cinemas do Brasil na próxima quinta-feira (4/08). O diretor que vem do mundo dos dublês traz um blockbuster que é baseado no romance japonês Maria Beetle de 2010 do premiado escritor Kotaro Isaka.
Brad Pitt protagoniza o novo filme da Sony como Ladybug, um azarado investigador particular, que evita assassinato e violência por ter se transformado num recém zen.
Embarca numa missão em um trem-bala japonês onde encontra diversos assassinos: Prince (Joey King), Tangerine (Aaron Taylor-Johnson), Lemon (Brian Tyree Henry), Hornet (Zazie Beetz) e Kimura (Andrew Koji), pai que busca vingança pela tentativa de assassinato de seu filho. A situação perde o controle quando todos descobrem que seus alvos e missões estão relacionados.
Filmado durante o auge da pandemia em 2020 num set em Los Angeles o roteiro apresenta doses pesadas de humor. Destaca-se dos filmes de ação tradicionais com cenas muito bem coreografadas no estilo Jackie Chan.
Pitt e Leitch que já haviam trabalhado juntos nas cenas de luta de Clube de Luta trazem para Ladybug um herói de ação vivido como um homem comum que é lançado em uma situação mortal.
O elenco possui uma incrível química elevando o filme a cada cena em conjunto com a trilha de Dominic Lewis através de músicas pop populares em versões inglês e japonês. As cenas na grande maioria acontecem dentro do trem, em diversos vagões, que diferenciam o ambiente.
Há ainda algumas inserções de flashbacks fora do trem. A iluminação é fortemente presente seja pelas cenas de neon em Tóquio ou pelas internas dos vagões que se destacam à noite e ao amanhecer, tornando as cenas quentes e avermelhadas com toques de amarelo.
As informações de acordo com os flashbacks e a apresentação de personagens são inseridas de forma divertida como se estivéssemos assistindo a um programa de comédia televisivo japonês.
A montagem e a fotografia bem aproveitadas, visto que o trem está sempre em movimento, se conciliam e refletem a linguagem narrativa na sua dinamicidade.
A fusão incomum dos gêneros comédia e ação possuem um tom assertivo a garantir, além do prazer artístico, distração e riso até em momentos de suspense.
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