Depois de lançar o primeiro filme nos cinemas em 2016 (Contrato Vitalício) e um especial de Natal na Netflix(Teocracia em Vertigem), agora é a vez do primeiro longa do Porta dos Fundos para o Amazon Prime que estreou semana passada no streaming.
“Peçanha contra o animal” pretende realizar uma trama policial protagonizado por Antonio Tabet fazendo um PM bruto e corrupto; o “sargento-tenente-major” que recorre a métodos não convencionais para conseguir seus objetivos. O elenco tem a presença de Pedro Benevides, Rafael Portugal, Estevam Nabote, Gabriel Totoro, Evelyn Castro, Fabio De Luca e entre outros membros do Porta e claro, participação especial de Valesca Popozuda e Diogo Defante.
O suspense satírico de uma hora de duração tem Vinicius Videla na direção e Tabet no roteiro. Com ambientação em Nova Iguaçu, Peçanha(Antonio Tabet) tem um inimigo a solta, o Animal, primeiro serial killer da região. Após o fracasso da primeira tentativa de encontrar o assassino, o protagonista e seu companheiro Mesquita(Pedro Benevides) são demitidos da corporação. Depois de meses de procura sem resultado, o Delegado(Fabio De Luca) volta atrás e pede ajuda aos policiais afastados para voltarem a ativa.
A ideia do personagem surgiu antes mesmo do Porta dos Fundos, a sua estreia foi em uma Websérie chamada “CSI Nova Iguaçu” no canal Anões em Chamas(embrião do Porta). Em 2013, ele surge novamente com uma nova roupagem em um dos vídeos viralizados: um policial corrupto que se utilizava de uma comunicação rebuscada e ao mesmo tempo com erros de Português para realizar um singelo suborno.
Nos vídeos do YouTube ele se apresenta como um racista que procura criminosos pelo estereótipo e qualquer um que fugisse do seu padrão de assaltante, não era de sua preocupação. É possível notar também uma influência do personagem miliciano de “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro” , o Major Rocha, interpretado por Sandro Rocha, tanto é existem semelhanças em seu figurino.
O filme não se aprofunda muito na sua crítica e sua finalidade acaba sendo apenas em garantir algumas risadas. Não são todas as piadas que funcionam, mas para o espectador que deseja uma dose de anestesia, pode ser que saia satisfeito com as cenas mesclando humor nonsense com pastelão.
Não só cenas caprichadas com plano sequência, mas também boas interpretações e performance dos atores e um enredo simples estão em evidência. “Peçanha contra o animal” não acrescenta tanto no personagem, porém, assegura uma boa tarde de Domingo pós-almoço.
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