Essa semana chegou a Netflix a mais nova adaptação da saga O Poder e a Lei, dessa vez em formato de série. Criada por David E. Kelley e desenvolvida por Ted Humphrey a série conta com 10 episódios de aproximadamente 45 minutos produzida pela A&E Studios para a televisão que por conta da pandemia precisou buscar uma plataforma mediante o cancelamento de sua produção.

Lembrando que a série não possui vínculo algum com o filme de 2011 estrelado por Mathew McConaughey, mas sua narrativa equivale ao segundo livro de Michael Connelly.

O Poder e a Lei traz um imbatível advogado de defesa, Mickey Haller (Miguel Garcia-Rulfo), que utiliza um método diferente para analisar seus casos sempre no banco de trás de seu carro enquanto percorre as ruas de Los Angeles.

Nessa temporada Mickey recebe os casos de um colega que fora assassinado. Entre casos leves de furtos e outros mais pesados, Mickey vai precisar utilizar todo o seu conhecimento em um caso que tomará proporções sérias com o passar dos episódios.

De ritmo dinâmico, O Poder e a Lei convida o espectador a juntar as peças do quebra cabeça para solucionar a investigação junto ao júri enquanto levanta o questionamento de quem é o real vilão. O seu roteiro possui camadas e dramas profundos do protagonista e nos traz um suspense cheio de reviravoltas.

Entre cenas de tribunal, investigações, acompanhamos as relações de Mickey com a família, amigos e clientes, humanizando o “engravatado das ruas” que quebra o padrão advogado que trabalha entre quatro paredes.

A câmera registra cada detalhe com o passar das cenas como se nos desse todos os fragmentos para a solução do crime  com o ponto de vista jurídico e não policial nos trazendo um pêndulo moral em conjunto com a reflexão de o que é justiça e até onde e como ela deve ser executada. Aqui, a motorista não é apenas uma bússola das ruas, mas a bússola moral de Haller que se torna sua confidente em uma forma de exteriorizar seus sentimentos.

Em um desfile de Lincolns, Corvettes, Fiskers e Mini Coopers ao som de grandes sucessos que vão de Post Malone a Tony K somados a maravilhosas atuações de Neve Campbell, Becki Newton, Christopher Gorham seguimos na torcida para que a série seja renovada para a segunda temporada.

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