A sociedade contemporânea imergiu em uma atmosfera progressivamente tóxica. Cristalizaram-se os discursos de ódio, a intolerância, o negacionismo e a interferência da religião nas políticas de Estado, sinalizando expressiva ampliação da violência, real e simbólica, contra as minorias, bem como a violação de Direitos Humanos
A relação com público mais jovem é crucial para está evolução, inúmeros movimentos ao longo da história natural tiveram como característica a doutrinação e filiação através da juventude, desde os destaques mais óbvios como a Juventude Hitlerista ou até militantes estudantis cristão-conservadores, entretanto a conduta desse movimento atualmente não é orgânica, suas ações são organizadas e determinadas, se aproveitando de um período de descoberta pessoal e externa e o radicalismo inerente da juventude.
Como se aproveitar de uma geração que é o resultado da evolução social, e a revolução da juventude não seria pela luta em prol da igualdade e os direitos civis, mas justamente o combate deles? Quais são as características tão atrativas na cultura pop para esse crescente movimento de fascistas dentro do nicho?
Estados Unidos e a guerra contra “Woke”
Nos Estados Unidos o exemplo mais claro, é a campanha contra a “Cultura Woke”, radicais conservadores começaram a abraçar o discurso sensacionalista como identidade ideológica, visando o ambiente conspiratório, o movimento contrário ao Woke teve sua instituição através da grande mídia, canais como Fox News e CNN abraçaram a causa de uma pauta progressista ideológica no campo da doutrinação, grandes blocos de entrevistas e debates foram introduzidos na programação.
Nas redes sociais o movimento era de escala superior, através de Fóruns e perfis importantes construíram através de um plano extenso o imaginário da decadência da sociedade ocidental através dessas pautas.
Seu processo de implementação não se tratou de uma questão tratada com desdém, grandes personalidades americanas utilizam esses discurso; O Senador Marco Túlio da Florida através da aprovação popular pode inserir em suas pautas e projetos ou Elon Musk em suas políticas internas de suas inúmeras empresas e suas declarações.
A Relação do termo Woke, tem um histórico compatível com a implementação da palavra “Lacração” nos grupos reacionário brasileiros
Woke é um termo relacionado a expressão “Woke up/Wake up” com uma extensa associação a causa a afro-americana e sua resistência no campo do racismo institucional, mas na década de 60, grupos juvenis brancos se apropriaram do termo com a conotação negativa, como mesmo comenta William Melvin Kelley em um artigo no The New York Times em 1962, demostrando a capacidade de grupos radicais brancos em se apropriar de termos, gírias e expressões negras para seu vocabulário racista.
No Brasil como inspiração temos a relação do termo “Lacração” nesse sentido, se em sua origem tem uma conotação de debate entre o núcleo LGBTQ+, os grupos de extrema-direita dentro das redes sociais utilizaram o escárnio e deboche para alterar essa conotação, atualmente o termo Lacração se tornou um guarda-chuva para representatividade, inclusão e pautas identitárias, obviamente no sentido pejorativo.
Com a instituição da teoria da conspiração da “Cultura Woke” dentro dos canais de mídia e comunidades da internet, a doutrinação se torna um processo lógico, durante o período de pandemia; Blogs, servidores do Discord, fóruns do Reddit
Se tornam o enfoque dos grupos, aliciando jovens isolados nesse período extenso para cooptar dentro de suas pautas e discursos, como relatou Marc Fisher, Editor sênior do Washington Post em entrevista ao CBSN, o evento de 6 de Janeiro de 2021, conhecido como o ataque do Capitólio, tinha presença alarmante de jovens e coletivos ligados a cultura pop, isolados socialmente e utilizando a internet como refúgio, a necessidade de se rebelar contra o “status quo” imaginativo de suas mentes alienadas pela mídia da extrema-direita, se nas décadas de 70 e 80, haviam coletivos lutando contra as instituições do governo e da sociedade de comportamentos racistas, homofóbicos, machistas e dentre outros, o radicalismo contemporâneo se encontra na luta da conquista desses direitos, um resgate a nostalgia lúdica e a constante necessidade de afirmar uma crescente do “Marxismo Cultural”.
A apropriação do discurso de conspiração, trás inúmeros malefícios dentro da democracia dos Estados Unidos, atualmente congressistas vão até a mídia televisiva para repudiar personagens afro-americanos e rebranding de marketing de marcas de chocolates, debates e discussões sobre as problemáticas da sociedade se tornam triviais, essa cortina de fumaça é ideal para inserir um imaginário de guerra cultural, um processo que atrelado aos influenciadores e movimentos extremistas proporciona uma implosão de ódio e preconceito.
Redes sociais tomam providências para o combate dessas organizações, Discord realiza um banimento massivo de contas e servidores neo-nazistas, extremistas-brancos e militantes “Anti-Woke“.
O movimento organizado da Extrema-direita no Brasil através da Cultura Pop
Dentro das buscas do Google em aparelhos móveis, o campo da pesquisa “Marxismo Cultural” tem como primeira sugestão de busca, o anúncio do Brasil Paralelo, antes mesmo da página da Wikipedia do termo.
A ocupação de “Ads” do Brasil Paralelo na Google nacional é extensa, através de ferramentas de patrocínio o conglomerado conseguiu estar presente em grande parte das principais buscas do site, como relatou a matéria do Jornal O Núcleo.
Desde buscas como Wandinha e Tolkien, mas a interseção dessa informação no texto não é uma adição, dentro de seus objetivos como instituição na cultura pop, a aparição em buscas desse nicho tem um preferencial.
Termos como séries tendências do momento ou grandes personagens populares, tem entre 5 a 6 respostas presentes nas páginas de busca.
Além da interseção nas ferramentas do Google, o Brasil Paralelo fez um grande investimento em seu serviço de steaming e produções gratuitas no YouTube.
Entretanto a linguagem e estética fogem do padrão e comunicação com um dos seus principais objetivos, a juventude brasileira, e como ideal é cooptar essa geração de forma amigável, a abordagem tem diversas facetas.
O YouTube Brasil e a infestação dos Nerds “reaças”
O movimento de explosão de canais Geeks e Nerds no YouTube é recente, dentre os últimos cinco anos surgiram Influencers e apresentadores para todos os estilos mais variados, fora canais existentes que obtiveram sucesso e destaque na plataforma.
Entretanto, especialmente entre 2019 e 2020, começou um nicho de canais de extrema-direita através de um discurso inflado e preconceituoso com seu público alvo de cultura pop.
O comportamento, estética e abordagem eram similares e todos tinham algo em comum no objetivo, alguns eram criação espontânea orgânica e outros haviam uma associação com conglomerados de alto escalão.
Iremos analisar nesse primeiro momento três canais distintos e seu histórico na plataforma.
Em 26 de Março de 2019, era criado o canal Linhagem Geek, vendido como um projeto de dois irmãos, um dos apresentadores faz parte do time da Jovem Pan do programa Pânico. André Alba é um humorista que teve raízes no YouTube através do personagem imitação do Homem-Aranha, sua relação de inspiração no universo de quadrinhos não era uma novidade, entretanto quais seriam os motivos para retornar a plataforma desta vez com um projeto Geek?
Após três anos de existência, a somatória de 226 mil inscritos e 33 milhões de visualizações é um diferencial dentro do YouTube e especificamente nesse nicho.
Com divulgação dentro da programação da Jovem Pan e anúncios pagos e atrelados ao seu programa na emissora, o canal após anos de propagação de conteúdo adverso a “modernidade” teve sua relação com o Brasil Paralelo.
Divulgando material e conteúdo do conglomerado, além de uma forte campanha de propagação do serviço de steaming em seus vídeos, não se limitando ao YouTube, mas os canais, redes sociais e grupos parceiros no Telegram e WhatsApp tem inúmeras citações promovidas pelos apresentadores, sempre destacando o Brasil Paralelo como fonte de qualidade em comparação a mídia tradicional.
Antes o canal analisava apenas produções do nicho almejado, mas de forma abrupta muda a abordagem para enfatizar um documentário importante para seu público, e nele consta a teoria da conspiração do “Marxismo Cultural” e a necessidade de assinar o serviço de streaming do Brasil Paralelo.
E como parte da construção de imagem de ambos os canais, a participação no Podcast é um complemento recorrente.
Replicando esse modelo, o canal do YouTube Heróis e Mais criado em maio de 2019, tem a exata fórmula, elabora um vídeo especial de publicidade sobre um documentário “essencial” do Brasil Paralelo e participa de um podcast da plataforma.
Entretanto, diferente de Linhagem Geek, este canal pode entrar no âmbito da criação orgânica inspirada em um modelo pré-existente, mas isso não é o enfoque do momento, prosseguindo nas associações aos grandes conglomerados, o Brasil Paralelo não é o único exemplo.
Jornal da Cidade Online é um veículo de mídia popular entre os eleitores do Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o sensacionalismo e campanha pro-governo foram pautas do canal e site através de quatro anos de mandato, para persistir na cooptação da juventude, o canal Ok Nerd foi criado em 2020, o ambiente da pandemia permitiu uma campanha de transmissões ao vivo patrocinadas e atreladas ao Jornal da Cidade Online
Utilizando das influências do Jornal, o canal permitiu uma extensa programação de entrevistados e participações. A infraestrutura é a mesma utilizada nas transmissões do Jornal da Cidade Online
Entrevistas com quadrinistas e influenciadores através da divulgação do Jornal gerava audiência, desempenho e publicidade. Invés de uma evolução natural, o que é perceptível é uma cooperação entre grandes canais de mídia de extrema-direita para promoção desses produtores de conteúdo.
Vale ressaltar a utilização de um popular “apito de cachorro” neo-nazista nas introduções dos vídeos do Ok Nerd, mas foi encerrada sua utilização após a popularização do significado do gesto, mas está presente em vídeos antigos.
Em um primeiro momento o símbolo “Ok” seria uma ligação lógica pelo nome do canal, entretanto essa tática é recorrente dentro de grupos neo-nazistas.
Outros veículos de mídia alternativa da extrema-direita optaram por fazer suas produções dentro de seus respectivos canais invés de um investimento externo, como o canal PHVox, produzindo transmissões ao vivo com intuito de trazer o nicho Geek para seu público
O fator de investimento e relacionamentos não se limita ao YouTube como objetivo. A construção de espaço nas demais redes sociais é ampla, principalmente em plataformas como Rumble e CosTv, entretanto externo aos objetivos da doutrinação, páginas de Facebook, comunidades do Reddit, servidores do Discord e canais do Telegram são outras formas de propagação da pauta.
O movimento “orgânico” dos Nerds contra a representatividade
A construção estética é um componente importante para se destacar, após a publicação do material do curso de Peter Jordan, youtuber e empresário conhecido pelo seu canal Ei Nerd, muito da Influência ficou nítida nesse nicho, as camisetas de tecido esportivo, o cenário sempre amplo e repleto de informações, thumbnails sensacionalistas e um linguajar simples e objetivo, mas justamente essa conduta é oriunda de seu curso.
Além de inspirar uma geração de youtubers nerds, Peter Jordan destaca em seus ensinamentos a necessidade de não inserir “militância”, por questão de direitos autorais não é lícito anexar nenhum conteúdo do curso de formação de Youtuber de Peter Jordan, mas é permitido afirmar que ele recomenda de forma clara “não aborde temas políticos em seus vídeos”, mas em outro momento alega a necessidade de “criticar a lacração”, essa afirmação também foi realizada em um podcast pelo mesmo.
O modelo de sucesso oriundo das dicas na plataforma realizadas por Ei Nerd aliados aos investimentos de conglomerados de extrema-direita resultam no agrupamento dos jovens para realizar críticas as tendências atuais, não que de resuma a juventude atual, a reflexão de nostalgia e conservadorismo é um aspecto crucial da pauta desse movimento.
De forma externa existe a criação orgânica, de jovens inspirados pela necessidade de ser contrários a modernidade, a vasta quantidade de pequenos canais nesse sentido foge ao campo de explicação do texto, mas é importante ressaltar que esses canais pequenos ou sem envolvimento nítido de conglomerados de extrema-direita realizam um trabalho de propagação de teorias da conspiração e o mais alto nível de racismo, homofobia, xenofobia e demais preconceitos.
O Canal Tragicômico é um exemplo a se ressaltar, mesmo não tendo envolvimento direto, se tornou um propagador de discursos e materiais sensacionalistas, desde alegações como “George Floyd ter sido uma grande armação da mídia” ou expondo a “realidade do caso racista no Carrefour”, atraindo o público com vídeos análises sobre a “Lacração” em obras populares, introduz materiais radicais como forma de cooptação.
Invés de realizar análises e criação de conteúdo sobre o mundo Nerd e Geek, a estratégia é a implementação de forma coordenada desse discurso.
O procedimento é simples e objetivo, através do enaltecimento do discurso contrário a pautas progressistas, o método é inserir a ideologia e material da extrema-direita desde teóricos ou influenciadores.
Páginas no Facebook com enfoque no humor nerd, publicam e contribuem para campanhas da editora Super Prumo, uma editora “Anti-Lacração” de quadrinhos, mas também é ressaltado para comprar obras da revendedora CEDET, o que não é relatado é a revenda de material do Brasil Paralelo e livros religiosos cristão-conservadores pela revendedora.
A Editora promovida por inúmeras páginas no Facebook e perfis no Twitter, cujo conseguem a disponibilidade dos artistas para vídeos e entrevistas, tem relação comercial de revenda com uma empresa de literatura conservadora radical, não é uma questão sobre a retratação humorística da realidade com “memes” e montagens sobre produções pop, mas a relação comercial para divulgação desses materiais.
Nos canais de comunicação associados, o que ocorre é a luta contra a “mídia tradicional” que no caso são canais progressistas de grande alcance como Omelete, Legião dos Heróis e Jovem Nerd. Além da constante publicação de mensagens preconceituosas, informações falsas sobre COVID-19 e propaganda de conteúdo do Brasil Paralelo
Além da organização persistente, a utilização de memes e verbetes humorísticos é um dos principais rótulos para a propagação da doutrinação política. Existe uma variedade de formas de encontrar estes grupos reacionários nas Redes Sociais sem adentrar fora dos limites da internet primária.
Administradores e donos de perfis que se associam direta e indiretamente com estes canais, realizam esse procedimento de manifestação de opiniões preconceituosas em suas redes.
Uma geração contra “Lacração”
O resultado é uma geração de jovens com o ideal de uma conspiração da Esquerda para inserir pautas progressistas de forma alienada no cotidiano da cultura pop, qualquer relação com evolução social ou tendência de mercado é tratado como escárnio.
Durante uma manifestação nos Estados Unidos de Supremacistas Brancos era possível observar na multidão capacetes do Capitão América, o que em tese não teria relação se torna o resultado mais plausível.
Utilizando a internet como reduto de segurança, seus canais e servidores agrupam preconceitos e extremistas, além de uma questão sobre interpretação subjetiva de qualidade, a relação de pejorativo ao representativo é o discurso da guerra cultural.
Quando é indagado uma reflexão sobre o processo de evolução do sistema comercial das produções, a retórica é alterada para o campo da afirmação sobre o “Marxismo Cultural” , mesmo com inúmeros materiais alegando a ficção dessa afirmação, é o necessário para promover a união de jovens necessitados do processo de rebeldia.
A ignorância se torna um método de conquista, e a propagação de uma mentira ou no caso de uma “verdade paralela” é o sentido mais importante.
No final a cultura pop se tornou o reduto perfeito para arrecadar uma nova legião de fascistas, através da solidão e opressão de não se enxergar mais como projeto da sociedade idealizada em suas mentes, os movimentos organizaram através de investimento e alicerces nos veículos tradicionais e ocasionais.
O natural é a luta contra a mudança de design do M&M invés da compreensão do ridículo da situação. No Brasil não é distinto a realidade, com a Influência no Estado, a censura é promovida com apoio destes grupos, a evolução e a luta extensa e árdua por direitos civis de grupos minoritários é reduzida ao pífio.
Em seus vídeos, os YouTubers citados sempre agregam como fator negativo a inclusão de pautas progressistas, fortalecem um discurso da modernidade estar corrompida por valores errôneos, e o resgate a nostalgia é a evidência de qualidade, jamais existe a possibilidade de uma produção ter minorias e não ser levado em consideração como um fator alienador, mas a construção de vídeos para um público infantojuvenil e a adição seletiva de documentários falsos com informações equivocadas e financiamento de publicidade ideológica não é uma problemática para esses comunicadores.
Poderia trazer citações dos youtubers com comportamentos preconceitos ou detalhar como todo o discurso é de um sensacionalismo desproporcional,mas irei me atenuar a uma relação objetivo com um discurso similar de outrora.
“A doutrina do marxismo repudia o princípio aristocrático da natureza e o substitui pelo privilégio eterno da força e da energia, da massa numérica e de seu peso morto. Assim, nega o valor individual da personalidade humana, impugna o ensino de que nacionalidade e raça significado primário, e ao fazê-lo tira os próprios fundamentos da existência humana e da civilização humana. Se o ensinamento marxista fosse aceito como o fundamento da vida do universo, levaria ao desaparecimento de toda ordem que é concebível para a mente humana. E assim a adoção de tal lei provocaria o caos na estrutura do maior organismo que conhecemos, com o resultado de que os habitantes deste planeta terrestre finalmente desapareceriam.”
Todo essa citação de forte semelhança com o discurso dos youtubers citados ou documentários do Brasil Paralelo, e curiosamente essa citação foi retirada do segundo capítulo do livro “Minha Luta” de Adolf Hitler, única mudança foi a retirada da palavra judaica após marxismo.
Durante o livro, o manifesto Nazista esclarece além de sua escrita, mas a conduta do seu regime a associação da modernidade com o errôneo.
Sendo o marxismo a causa da decadência do povo alemão (p. 117), uma das metas do nazismo é a sua aniquilação. Esta luta deve combinar força bruta com uma ofensiva por novas ideias (p. 129).
A Cultura Pop de 2023 está infestada de Youtubers, influenciadores e apresentadores que alegam uma conspiração oriunda de base Nazista.
Em suas redes sociais apoiam discursos preconceituosos e através de financiamento de grandes empresas realizam uma alienação ideológica através da mentira e sensacionalismo.
Não é sobre a “Lacração”, é uma questão de recrutar, alienar e incentivar.
Fontes:
– Milo Yiannopoulos and Allum Bokhari, “An Establishment Conservative’s Guide To The Alt-Right.” Breitbart, March 29, 2016. http://www.breitbart.com/tech/2016/03/29/an-establishment-conservatives-guide-to-the-alt-right/
– Adorno, Theodor Wiesengrund. Freudian Theory and the Pattern of Fascist Propaganda. In ARATO, Andrew; GEBHARDT, Eike (ed.). The Essential Frankfurt School Reader. New York: Continuum, 1951, pp. 118-37
– https://rntpincelli.medium.com/como-o-racismo-americano-influenciou-hitler-7fc202b4b414
– https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63547369
– https://youtu.be/qlrpSpwxgWw
– https://youtu.be/-P8H5Z8VAMU
– CAMARGO, S. C. ADORNO E PÓS-MODERNIDADE EM FREDRIC JAMESON. Barbarói, p. 114-138, 13 set. 2009.
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