Amores Modernos versão Tokyo segue a mesma estrutura da versão americana, criada pelo irlandês John Carney, mas neste soma a cultura oriental. Não apresenta contatos pessoais como carícias e beijos, seguindo a tradição do país, mas aprofunda nos pequenos gestos dando intensidade aos detalhes.
“São os pequenos detalhes”
Modern Love ou Amores Modernos é baseado numa coluna do New York Times. Traz os encontros e desencontros na grande cidade, transformando-a num personagem ativo.
Tokyo mantém cada episódio com uma história diferente, com início, meio e fim, assim como os gêneros que vão desde a comédia romântica ao drama. Com músicas conhecidas interpretadas em inglês, espanhol e na língua materna japonesa, há grande foco nas desmistificações como quebra de tabus.
Com um episódio a menos que a versão original, há um ponto comum em que todas as tramas se mostram interligadas.
O piloto (primeiro episódio) preserva o tema da versão original, a desmistificação da maternidade x paternidade. Os seguintes apresentam tramas como o amor adolescente em ambientação escolar; diferenças das gerações; um passado não curado que colide com o presente momento; encontros e início de um romance na terceira idade; e a saúde mental como dificultadora em uma relação. O episódio final honra a cultura japonesa ao ser realizado em anime ( animação).
“O amor não tem a ver com lógica”
Com elenco multiétnico e temas que evidenciam dificuldades atuais e mundiais, a série é facilmente maratonável e confy (àquelas séries leves que podem ser assistidas a qualquer momento). A série antológica se mostra separável da versão original, podendo ser vista na ordem de preferência do público.
No entanto é interessante acompanhar as duas diferentes culturas retratadas na tela. Você encontra Modern Love Tokyo no Prime Video com 8 episódios de aproximadamente 40 minutos.
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