Ao nos apresentar um Brasil não muito distante da realidade, o domínio do neopentecostalismo evangélico radical e sua influência dentro das relações interpessoais e na sociedade, temos uma ficção que abusa de estímulos de gêneros para descrever temas de forma didática e crítica.

A História tem uma perspectiva da protagonista Mariana (Mari Oliveira) apresenta através do primeiro ato, sua relação com a recém chegada uma jovem pensão cujo reside, apresenta algumas facetas do tema, algo muito bem elaborado através do longa, sua temática, a personagem tem uma busca por uma atriz que foi atacada pelas suas antecessores na gangue radical feminina de ataques intolerantes.

Essa atriz em questão é a figura de controvérsias do filme no qual sua manifestação é a crença além da religião, mas ao longo do filme e com hospitais abordando horror como gênero e blogueira cristãs explorando a comédia como gênero se dispõe uma certa insensibilidade quanto experiência. 

Essa transição entre gêneros e estilos fornece pouco conteúdo quando no quadro geral se torna superficial a extrapolação de cada um, nunca chega a ser um ápice dramático ou um ápice do suspense, são momentos isolados cujo em uma conjunção se demonstra mais difuso invés de consistente.

Essa travessia entre temas propõe discussões ineficientes, quando somos apresentados ao núcleo principal e as atitudes de uma gangue de mulheres evangélicas que persegue outras para aplicar punições, existe o interesse sobre suas motivações e como se aplica às concepções estruturais da misoginia e religiosidade, mas ao formar uma montagem quase com viés de esquetes, onde temos momentos tocantes como de Michelle (Lara Tremouroux) tirando sua maquiagem e mostrando as marcas de um relacionamento abusivo, mas é permeado por inúmeras cenas de afronta aos maiorias do cristianismo político sem impor um extenso clima crítico.

A unidade estilísticas de manipular tons neon quase como uma estimulação ao Giallo, mas sempre em uma complementação pequeno ao acontecimentos internos da história, apresentar uma colorimetria chamativa não diminui uma exposição temática sem explorar figuras de poder como personagens, ver a jornada de reflexão de Mariana em buscar o mito “Medusa” torna tudo muito pedante, e quando chegamos à conclusão temos uma grande metáfora sem recursos para criar uma reflexão 

 

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ESQUEÇA A MARVEL!

 

Graduando de Comunicação Social e Ciências Sociais, Intérprete de LIBRAS e cursado na AIC em Roteiro de Cinema e TV. Pai de duas crianças lindas, fã do Batman desde pirralho, cinéfilo amante de Kyoshi Kurosawa, Dario Argento e Guel Arraes.