Exército de Ladrões é um grande passo na “guerra dos serviços de streaming”, entendendo a necessidade de capturar o público órfão dos filmes de ação batidos recorrente na TV aberta no sábado a noite, a Netflix produz um spin-off de “Army Of The Dead” com um dos personagens mais carismáticos. Onde antes era um filme de assalto misturado com universo zumbi, sobrou apenas o filme de assalto em conjunto com todos os clichês possíveis.
Oriundo de enredos conhecidos, a trama principal se desloca do universo do filme base porém anos antes, usando como fio condutor narrativo o personagem Dieter (Matthias Schweighöfer) cujo também dirige o longa, o mesmo é um arrombador de cofres produtor de vídeos para o YouTube recrutado para um grande assalto.
Após a introdução somos inseridos ao contexto pouco expressivo e desinteressante, os personagens colocados em tela não avançam além do seu arquétipos e muitos sabemos seu final no primeiro contato. Ao encerrar das descrições do ato inicial é perceptível a intenção de causar afirmações dentro dos filmes de assalto, porém esse aspecto não atrela em nada além de conveniências mais gráficas e plásticas.
Sendo assim uma falsa autoconsciência.
O Residual de fascínio é nas brincadeiras visuais com a mecânica dos cofres e as sacadas de humor pontuais, as mesmas atreladas às interações carismáticas da entrega de alguns atores do elenco.
A Estrutura se espelha muito nas conveniências do estilo do filme causando uma apatia na visualização das situações, sejam até às eminentes reviravoltas da história, ao tratar essa aplicação de formula convencional o roteirista Shay Ratten não abre brechas ao público para absorver os sentimentos em tela ou até a inexistência deles.
O fascínio das cenas de ação trás ineficiência na linguagem visual: não existe construção de adrenalina ou senso de risco, sobrando apenas o teor cômico agradável e uma falsa autoconsciência em seu desfecho.
Existe um plano com um toque plástico em uma análise fria, mas assistindo o filme de Zumbis de Zack Snyder é até possível um envolvimento superficial pela lembrança do fim da trajetória do personagem em questão, contudo o saldo final não foi tão satisfatório.
Engraçado como poderia dar errado um spin-off de um filme de zumbis só que sem zumbis? Estou louco para a próxima empreitada da Netflix talvez fazer um spin-off do sucesso “Bird Box” porém focado na vida muito interessante de Sandra Bullock antes do desastre (Acho que ficou mais nítido meu sarcasmo)
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