Por Gabriela Fonseca

 

Não perca a chance de celebrar Camille Cabral, Toni Morrison, Helena Ignez, Aretha Franklin e Pauline Kael na telona! O Festival do Rio acontece nos dias 9 a 19 de dezembro desse ano, então fique de olho na programação que será liberada em breve no site do Festival.

 

“Madame”, sobre Camille Cabral

Brasileira e paraibana, foi apenas na França que a médica e ativista Camille Cabral conquistou uma poderosa vitória como militante: o lugar de vereadora e de primeira mulher trans eleita em Paris, reivindicando as pautas das mulheres transexuais e trabalhadoras do sexo no âmbito da política.

Realizado por André da Costa Pinto e Nathan Cirino, o documentário narra a vida e a luta de Camille e aborda questões inerentes às condições de vida das mulheres trans e os complexos aspectos sociais que as acompanham. Nas palavras dela: “Acho que sou um coquetel de Madre Teresa, Evita e, não se esqueça, Maria Bonita, porque é preciso coragem”.

 

Trailer:

 

 “Toni Morrison: as muitas que eu sou”, sobre Toni Morrison

Toni Morrison era uma escritora norte americana e professora de humanidades da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. No decorrer dos seus 88 anos de vida reuniu uma longa lista de obras e premiações, dentre eles o prêmio Nobel de Literatura (1993) e o prêmio Pulitzer, pelo romance “Amada” (1987).

O documentário expõe o modo como a autora, por meio de suas palavras, se inscreveu no mundo. Morrison faleceu em agosto de 2019 e em sua trajetória esteve unida à outras grandes mulheres, como Oprah Winfrey, Angela Davis e muitas outras.

 

Trailer (sem legendas):

 

 “Uma Mulher de Luz Própria”, sobre Helena Ignez

 A diretora cinematográfica e atriz feminista Helena Ignez, intérprete de personagens emblemáticos do cinema brasileiro – como Ângela Carne e Osso, em “Mulher de Todos” (1969) e Sônia Silk, em “Copacabana Mon Amour” (1970), entre outros – é a “mulher de luz própria” desse documentário, que já pelo título exprime uma de suas grandes marcas: o desejo escancarado de liberdade.

Realizado por Sinai Sganzerla, sua filha, o próprio filme parte da indagação: “Quem é Helena Ignez? […] Uma biografia, um lugar onde nasceu, onde ela estudou, os filmes que ela fez. Será isso o suficiente para dizer quem é Helena Ignez?”.

 

Trailer:

 

 “Amazing Grace”, sobre Aretha Franklin

O que, inicialmente, seria um filme promocional para televisão, com o propósito de promover o álbum “Amazing Grace” – que se tornaria um dos maiores sucessos comerciais de Aretha Franklin – se transformou no que a revista Vox chamou de “uma experiência inteira, de corpo e de alma”.

Esse registro audiovisual e sensorial da cantora ocorreu em 1972, na igreja New Temple Missionary Baptist Church, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e sob a direção de Sydney Pollack, falecido em 2008, uma década antes da morte da própria Aretha Franklin. Durante 47 anos o filme esteve impossibilitado de circular – em razão de muitas negociações e alguns impedimentos técnicos – até, finalmente, chegar às salas de cinema.

 

Trailer (sem legendas):

 

 “O que ela disse: as críticas de Pauline Kael”, sobre Pauline Kael

 Quantas mulheres críticas de cinema você conhece, lê e respeita? O filme aborda a trajetória de Pauline Kael e sua carreira nos Estados Unidos como crítica consagrada e controversa. Como foi construir uma voz própria e inseri-la, sem podas, a um ramo predominantemente masculino?

Falecida em 2001, Pauline Kael escreveu para o The New Yorker por mais de 20 anos, além de publicar diversos livros a respeito do pensamento e da crítica cinematográfica.

Trailer:

 

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